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Coordenador de Cultura Digital do MinC, Claudio Prado fala sobre pirataria, sexo na internet e direito autoral, algumas das pautas da Teia 2007, encontro dos Pontos de Cultura que acontece em Belo Horizonte em novembro.
Guilherme Varella – 100canais
O coordenador de Cultura Digital do Ministério da Cultura (MinC), em entrevista exclusiva ao 100canais, diz o que espera do Espaço Conversê na TEIA 2007. O espaço estará localizado na Funarte Casa do Conde, em Belo Horizonte, e sediará toda a discussão sobre a cultura digital, que, segundo ele, “fica muito bem comportada quando colocada numa grade”. Claudio Prado já disparou as primeiras provocações, incitando os diversos atores desse debate a tomarem parte nas polêmicas, sem economizar verbo em nenhum assunto: convergência tecnológica (“trouxe uma puta confusão”); as transformações do mundo digital (“ou nós nos reinventamos, ou essa merda toda vai acabar”); governo (“obviamente o governo tem que olhar pro digital como um fantástico processo de acesso e não como um cerceamento.”); educação (“por que as escolas estão vazias e as lan houses estão cheias?”); pirataria (“como é essa história: é crime distribuir via internet? Ou pirataria é trancar as possibilidades de democratizar acesso e transformar o produto mecânico em lucros vultosos?”); sexo na internet (“por que sexo não pode ser objeto livre e aberto na internet?”); Gilberto Gil (“o ministro Gilberto Gil aceita a desobediência civil como um método absolutamente coerente com o processo de evolução das idéias”); e até Marx (“Marx seria um hippie-digital”). Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.